"Ladrões, Uga-Bugas e Minuetos: experiências musicais como via de aprendizado e criação em teatro".
Orientação: professora Vera Lucia Bertoni dos Santos
O trabalho, que tem suas raízes no trabalho como bolsista de iniciação científica na pesquisa Professor de Teatro e Construção do Conhecimento, orientada pela Profa. Dra. Vera Lúcia Bertoni dos Santos, tem seu campo empírico em uma oficina de iniciação teatral oferecida a estudantes do Colégio Júlio de Castilhos. A reflexão parte da hipótese da existência de uma íntima relação entre a música, o imaginário e a criação cênica, e investiga esta relação, sob o prisma da pedagogia teatral, elaborando-a enquanto ação pedagógica e analisando os frutos dessa elaboração. Com base em estudiosos do campo da epistemologia, como Hans Furth e Fernando Becker, e na área do teatro, como Viola Spolin e Gisela Habeyche, dentre outros, foram desenvolvidas práticas cênicas experimentais que buscaram explorar pontos de intersecção entre a música e certos aspectos do fazer teatral (tais como “atmosfera”, “presença”, “fisicalização”, dentre outros). Tais práticas foram registradas e analisadas, e a sua teorização permitiu tecer reflexões acerca da relação entre a música, teatro e aprendizado.
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A (RE)INVENÇÃO DO TEATRO NO PROCESSO DE INICIAÇÃO TEATRAL
Autoria: Patrícia Cristina Schlichting
Orientação: professora Vera Lúcia Bertoni dos Santos
PROFESSOR DE TEATRO: história e memória
Autoria: Luiza de Souza
Orientação: Profa. Dra. Vera Lúcia Bertoni dos Santos
O trabalho tem por objetivo pesquisar as referências que nos fazem optar pela docência, através de narrativas autobiográficas de professores de arte que foram figuras importantes na minha própria trajetória estudantil. A reflexão se dará entre a análise das minhas memórias de vida e as memórias colhidas. Onde elas se encontram? Quais são os pontos de convergência entre essas vidas que seguiram rumos ao ensino da arte? A escolha pela retomada da memória ganha força a partir da minha experiência pessoal com este recurso e é apontada por inúmeros autores, dentre eles, Elizeu Clementino de Souza e Cristina Maria d’Ávila, como um importante caminho a ser explorado em pesquisas da área da educação, compreendido como uma forma de nos tornarmos espectadores de nós mesmos. Outros teóricos, como Flávio Desgranges e Jaqueline Moll, compreendem assuntos que se desdobram a partir das histórias de vida.
A Música em Cena
Este trabalho é um relato sobre o processo de criação da trilha musical e efeitos sonoros do espetáculo "O Sobrado", extraído do livro "O Continente" que faz parte da trilogia "O Tempo e o Vento", de Érico Veríssimo. A montagem foi promovida pelo Departamento de Arte Dramática, em comemoração aos 100 anos do Instituto de Artes da UFRGS, teve a direção da professora Inês Marocco, e na qual participei como ator e co-autor da trilha musical e da sonoplastia. Este relato resgata a experiência do meu ponto de vista, utilizando-se de depoimentos de outros integrantes do elenco, com objetivo de discutir a criação musical produzida em grupo.
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Orientação: professor João Pedro Alcantara Gil
O que é um performer? No que diferencia do ator e como constrói seu trabalho? Como se dá sua formação?
Estas são as questões chave desta pesquisa que tem por objetivo compreender o processo de transformação do ator no teatro pós dramático e o trabalho do ator performer, bem como as trajetórias pessoais destes novos atores a fim de analisar esta formação e suas relações com a performance, como a compreendemos hoje.
Bob Wilson talvez tenha sintetizado em uma frase esta renovada função ocupada pelo ator pós dramático: “tornar a realidade impossível através do teatro”.
COMO APRENDE QUEM ENSINA: O ESTÁGIO DURANTE O PERÍODO DE FORMAÇÃO DOCENTE
Como acontece a formação de professores, em especial professores de teatro? Através da experiência pessoal da autora, esse trabalho apresenta algumas reflexões sobre a formação do professor de teatro, tendo como base os estágios vivenciados durante o período de formação docente.
Um olhar do ator sobre a construção da identidade negra
a partir do Grupo de Teatro Caixa-Preta
A lei 10.639/2003 tornou obrigatório o ensino da cultura africana e afrobrasileira nos currículos escolares. Na condição de estudante de licenciatura em teatro e atriz de um grupo teatral formado por atores negros, a autora aponta sua experiência de aprendizagem e a de outros atores, que fazem e fizeram parte do grupo, como um exemplo de pessoas que a partir do teatro negro começaram a conhecer melhor a cultura afrobrasileira.
Para entrar no contexto de formação do grupo Caixa-Preta e a aprendizagem que dentro dele se dá, o trabalho reconstitui uma das experiências mais significativas do teatro negro brasileiro, o TEN. Conclui que a aprendizagem do processo criativo do Grupo de Teatro Caixa-Preta pode apresentar-se como uma das formas do teatro dar sua contribuição no que diz respeito à efetivação desta lei.
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O Teatro Possível: uma experiência de ensino de teatro em uma turma de Curso Normal.
Autoria: Maillin Voutto Rezende
Orientação: professora Silvia Balestreri Nunes
Foto: Messias
MODA E TEATRO: PARALELOS E APRENDIZADOS RECÍPROCOS
Orientação: professora Silvia Balestreri Nunes