Meu Barraco, Minha Vida – A saga pela casa própria continua!




Estágio de montagem II de Eve Mendes, estágio de atuação II de Laura Becker e estágio de atuação I de Carolina Pohlmann
O espetáculo de rua possui como ponto de partida o desalojamento de um bando de bufos, decorrente da limpeza social que as grandes metrópoles costumam promover. Movidos pelo sonho da casa própria, estes seres marginalizados decidem sair em busca de um lar pelo centro de Porto Alegre, numa jornada em que o riso, o deboche e a crítica social predominam.

Direção e concepção: Eve Mendes
Elenco: Alessandra Souza, Camila Falcão, Carolina Pohlmann, Jeferson Cabral, Juliano Rabello, Laura Becker, Marcelo Pinheiro, Marina Oliveira, Natália Vargas
Participações: Alexandre Antunes, Ana Luíza Bergmann, Franciele Aguiar, Francisco de los Santos, Karine De Bacco, Sofia Vilasboas, Tefa Polidoro
Dramaturgia: o grupo
Orientação de direção: prof. Adriane Mottola
Orientação de atuação: prof. Luciane Olendzki
Colaboração na preparação dos bufos: Juliano Barros
Local: Cruzamento entre as ruas Andradas e General Câmara (rua da ladeira)
Dias: 5 a 10 de dezembro (segunda à sábado)
Horário: 19 horas
Crédito das fotos: Danu Zaghetto

PAINEL DE LICENCIATURA

Coordenadora dos Trabalhos de Conclusão do Curso de Licenciatura: Profa. Dra. Vera Lúcia Bertoni dos Santos

RÁDIO: palco do radioator
Autoria: Daiane Oliveira Guimarães Krug
Orientação: Profa. Dra. Mirna Spritzer
O trabalho propõe um mergulho na história da radionovela, em sua construção e estrutura, e reflete sobre o trabalho do radioator, analisado através da gravação de um episódio de radioteatro, recosntruído numa oficina focada na vocalidade do ator.



A TÉCNICA VOCAL DO CANTOR APLICADA AO TRABALHO DO ATOR: uma reflexão sobre a preparação vocal de "Docemente Pornográficos"
Autoria: Douglas Carvalho
Orientação: Profa. Me. Celina Alcântara
O trabalho enfoca o processo de criação do espetáculo intitulado
"Docemente Pornográficos", no qual o pesquisador desenvolve, além do trabalho de ator, a função de preparador vocal do elenco. A partir da análise das formações vocais dos atores da peça, pretende-se observar aspectos que contribuíram para a aquisição de uma voz cênica e para a utilização de uma técnica vocal para o canto.

O TEATRO E A INTERDISCIPLINARIDADE: uma experiência escolar
Autoria: Eduardo Engers
Orientação: Prof. Dr. João Pedro Gil
O trabalho surgiu a partir de um projeto desenvolvido no Colégio Salesiano Dom Bosco, que tinha como proposta unir as disciplinas de ciências, português e teatro, com o objetivo comum de alcançar uma aprendizagem mais qualificada e estimulante.




IMAGINAR, ILUMINAR E COMUNICAR: ressignificando a linguagem visual na escola
Autoria: Fabiana Bezerra dos Santos
Orientação: Prof. Dr. João Pedro Gil
A pesquisa aborda o trabalho de alunos de uma escola pública, com as imagens que o espaço escolar oferece, buscando ressignificá-lo através da iluminação, um elemento fundamental da linguagem visual do teatro.


O TEATRO COMO PROTAGONISTA NA RESSOCIALIZAÇÃO DE JOVENS EM CONFLITO COM A LEI
Autoria: Izabel Cristina da Silveira
Orientação: Prof. Dr. João Pedro Gil
Diante da impotência gerada por um sistema prisional enfraquecido, sem políticas governamentais eficientes para o processo de reintegração social, surge o teatro como ação mobilizadora e transformadora. Quando a arte passa a ser vista como um sensível ponto de ligação entre o indivíduo e o mundo que o cerca, o que antes era despercebido passa, então, a ser sentido. O trabalho propõe-se a analisar e investigar o papel socializador do teatro, como manifestação artística, em um contexto sócio-educativo. Para tanto, parte-se de um estudo prático-teórico a partir de oficinas desenvolvidas dentro de uma Instituição Prisional com adolescentes cumprindo medidas sócio-educativas.


O CLOWN INVISÍVEL
Autoria: Ítalo Cassará
Orientação: Profa. Dra. Vera Lúcia Bertoni dos Santos
O objetivo central do trabalho é utilizar pedagogicamente as técnicas do clown, em especial as que fazem parte do repertório do grupo de teatro francês Caravane Théâtre, no desenvolvimento de uma metodologia que favoreça a aprendizagem do teatro em sala de aula, com vistas ao aprimoramento do aluno na arte do ator.

OLHARES INFANTIS: a criança como espectador teatral
Autoria: Larissa Santos Tavares
Orientação: Profa. Dra. Vera Lúcia Bertoni dos Santos
Os estudos que dizem respeito à recepção teatral e ao espectador têm suscitado o interesse da autora no decorrer da sua graduação em Licenciatura em Teatro, especialmente a partir de 2009, quando passa a atuar como Bolsista de Iniciação Científica, vinculada à pesquisa intitulada História e Perspectivas do Teatro em Porto Alegre, orientada pelo professor Dr. Clóvis Massa. No trabalho desenvolvido durante sua pesquisa, a autora buscou ouvir relatos de alguns sujeitos a respeito de espetáculos teatrais assistidos na capital. Tais relatos traziam memórias de experiências desses espectadores ainda na infância e, por vezes, eram reproduzidos com grande carga emotiva, o que a motivou a voltar seus estudos aos Olhares Infantis em relação ao teatro. Assim, utilizando-se de entrevistas em profundidade, através das quais é possível observar de que maneira os espetáculos teatrais afetam as crianças, a pesquisa busca compreender de que modo são reproduzidas as memórias da cena e como se dá a construção do sentido para o espectador.



O ÉPICO, A TECNOLOGIA E O SENSÍVEL: uma experiência entre diferentes narrativas e o teatro
Autoria: Milena Mariz
Orientação: Profa. Dra. Mirna Spritzer
O trabalho analisa a experiência realizada no Estágio de Docência I, no Colégio de Aplicação da UFRGS, com os alunos do Ensino Fundamental, onde a experimentação com as linguagens do épico teatral, da contação de histórias e da televisão convergiram para um resultado cênico. A utilização de um conto da antiga mitologia nórdica chamado Pele de Foca, pele da alma, colocou em questão a utilização da palavra, reconduzindo as narrativas contemporâneas da cultura de massa para um reencontro com a ancestralidade do verbo que dá forma a tudo que existe. Durante o processo, os alunos puderam refletir sobre o uso da palavra enquanto construtora de realidades no mundo, estabelecendo relações com suas vidas e memórias.


VIGOTSKY, O JOGO E A CONSIGNA: problemas no ensino e aprendizagem de teatro
Autoria: Paulo Brody
Orientação: Prof. Dr. João Pedro Gil
O trabalho se propõe a estudar a escola sócio-interacionista da psicologia russa (ou seja, Vygotsky e seus seguidores), especialmente a questão do jogo e sua relação com a aprendizagem, para estabelecer relações entre as descobertas destes pesquisadores e o fenômeno do ensino e aprendizagem do teatro. A partir dessas relações, a pesquisa problematiza a questão do emprego de consignas (ou, como são mais comumente chamadas, orientações) por parte do professor de teatro, de modo a analisar até que ponto as contribuições da teoria vigotskiana podem repercutir de maneira favorável nas práticas das aulas de teatro.


EXPERIÊNCIAS DOS BOLSISTAS DO SUBPROJETO TEATRO/PIBID DA UFRGS NO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO GENERAL FLORES DA CUNHA
Autoria: Priscila da Silva Correa
Orientação: Profa. Dra. Vera Lúcia Bertoni dos Santos
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) é uma iniciativa da CAPES/MEC, que promove a qualificação da formação profissional de professores a partir da interação entre licenciandos bolsistas de diversas áreas e universidades e a realidade escolar da rede pública estadual de ensino. Neste sentido, o trabalho se propõe a avaliar o Subprojeto Teatro da UFRGS, sediado no Instituto de Educação General Flores da Cunha (IE), em Porto Alegre, através do mapeamento das suas ações junto ao núcleo teatral da escola (TIPIE), e de reflexões acerca de suas atividades pedagógicas e da experiência dos bolsistas na relação com a comunidade escolar do IE.

ADOLESCÊNCIA E(M) TEATRO: um estudo da recepção teatral dos adolescentes em relação ao espetáculo “Adolescer”
Autoria: William Fernandes Molina
Orientação: Prof. Dr. Clóvis Dias Massa
O trabalho tem por objeto de investigação um espetáculo teatral gaúcho “Adolescer”, em cartaz há nove anos, direcionado aos espectadores adolescentes. Trata-se de um estudo qualitativo que analisa, por meio das impressões e da recepção do público em relação à peça, os elementos constituintes da montagem para averiguar os aspectos que conferem sucesso ao espetáculo. O estudo desenvolve-se com base em teorias da recepção teatral, da relação espectador-espetáculo e da pedagogia do espectador. A adolescência mostrada na peça, a adolescência vivida nas realidades dos jovens e as inter-relações resultantes do processo de recepção teatral são os fatores motivadores do trabalho.


A CONTRIBUIÇÃO DO TEATRO NA ORGANIZAÇÃO SOCIAL "LEVANTE POPULAR DA JUVENTUDE"
Autoria: Janaita Hartman
Orientação: Profa. Dra. Silvia Balestreri Nunes
O projeto traz para a reflexão a prática do teatro na organização social "Levante Popular da Juventude", analisando de que forma os recursos do teatro contribuem com os objetivos políticos do Levante, de organização e formação da consciência da juventude. Tendo o teatro como uma ferramenta de "agitação e propaganda" e pedagógica, na medida em que contribui no processo de conscientização social e política dos seus envolvidos, o objeto principal da pesquisa é a intervenção cênica, em homenagem aos dezenove agricultores Sem Terra assassinados no Massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, em abril de 1996. A intervenção cênica é realizada pela organização desde 2008, no mês de abril, em diversos espaços centrais e públicos da cidade de Porto Alegre.

Mais uma dose e outras (histórias)


Sinopse: Amor, traição, desilusão... Muitos são os caminhos que enfrentamos ao relacionarmo-nos com outra pessoa, mas isso é bom ou ruim? A dúvida permanece, e com ela as várias possibilidades de reações de cada um. Oscar Wilde afirmava que o homem destrói aquilo que mais ama. Essa vontade de destruição se aguça quando aquilo está amando um outro. Será verdade que não importa o modo como reagimos às coisas? Estamos sempre guiados pelo egoísmo? Para tentar entender e desvendar um pouco mais estes tortuosos caminhos da traição, seremos apresentados a quatro garçons, figuras da noite que já presenciaram diversas histórias e irão nos convidar a conhecê-las. Venha. Sente-se. Beba. Identifique-se!

Direção: Priscila Morais.
Elenco: Júlia Marsiaj, Kelly Gil, Márjori Moreira e Vinícius Mello.
Canário, figurino e iluminação: O grupo.
Trilha Sonora ao vivo: Marcus Morais.
Textos: Lígia F. Teles, Machado de Assis, Luís Fernando Veríssimo e João Simões Lopes Neto.
Classificação etária: 14 anos.
Estágio de Atuação I de Júlia Marsiaj, Kelly Gil, Márjori Moreira e Vinicius Mello.
Orientação: Celina Nunes de Alcântara.

A MAIS FORTE


Uma peça da fase naturalista de August Strindberg, que fala de chocolate e tulipas, mas que fala também de escolhas. A trama, escrita no final do século XIX, se passa à véspera de natal, num café, apresentando um texto, onde surgem duas personalidades e recordações com toques de ciúme, projetando num só sentimento amor, amizade, ódio, medo e rivalidade. Confronta a atriz com a dona de casa que abandonou o teatro. É um enredo em que cada olhar, cada gesto tem um significado muito mais profundo do que deixa transparecer. Na peça, cabe ao espectador resolver, com sua imaginação e história pessoal, o desvendar do drama.

Ficha Técnica:
Estágio I de Laura Becker
Autoria: August Strindberg
Direção: Irajá Cibils
Orientação: Professor Francisco de Assis de Almeida Junior
Fotografia: Renata Biglia
Figurinos, Cenários e Produção: O grupo